O Laboratório de Antropologia e
Osteologia Forense do Departamento de Anatomia da UFPE (Campus Recife) recebe doações
de ossadas humanas, após exumações pelos cemitérios públicos e privados.
Os ossos doados são utilizados em
pesquisas científicas, para estudos relacionados à variações anatômicas,
patologias ósseas, características individualizantes, bem como para o
desenvolvimento de metodologias científicas utilizadas em diversas áreas da
saúde.
A curadoria do Laboratório de
Antropologia e Osteologia Forense é responsável por higienizar (lavadas
cautelosamente), catalogar (com códigos específicos) e armazenar o material
doado em locais apropriados (urnas ossuárias). Esse protocolo evita que pesquisadores
e alunos que estejam manuseando as ossadas, não as identifiquem.
Salientamos que em nenhum momento
das pesquisas será fornecido dados que identifique a ossada, obedecendo o
inciso I do Art. 2º da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) (nº
13.709, de 14 de agosto de 2018), onde mostra que um dos fundamentos da disciplina
da proteção de dados pessoais é o respeito à privacidade
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015 2018/2018/lei/l13709.htm)”.
Caso a família tenha interesse em soar ou desejar mais informações sobre o processo, deverá entrar em contato com o LAOF através do e-mail (laof.anatomia@ufpe.br).
A família doadora, após efetivada a doação, deverá arcar com alguma despesa para manter a ossada na universidade?
Resposta: Além das despesas referentes às burocracias do cemitério, a despesa que envolve a família no processo é a aquisição da urna ossuária para acondicionamento da ossada. Nenhuma taxa será cobrada à família em nenhum momento durante ou após concluído o processo de doação.
A família doadora poderá visitar a ossada posteriormente?
Resposta: Não. Uma vez finalizado o processo de doação, a família não poderá solicitar visitas.
A família poderá doar mais de uma ossada de uma única vez?
Resposta: Sim. Não há limite de doação por família.